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Na baliza, Isaksson. Internacional sueco, dispensa apresentações. Aliás, em conversas com vários benfiquistas, no início da presente temporada, era uma (hipotética) contratação que muito agradava. Isaksson é sinónimo de guarda-redes difícil de bater. A lateral direito, o búlgaro Manolev. A confiar na análise de Luís Freitas Lobo, trata-se de um defesa ágil, forte fisicamente e que está no auge da sua carreira. A seu lado, o central brasileiro Marcelo. Tem, apenas, 23 anos e veio do Wisla Kraków, depois de formado no Santos. Como companheiro de sector, o experiente Bouma. Internacional pela Holanda, regressou esta época ao clube de origem, após 5 anos a defender as cores do Aston Villa. Por fim, o quarteto mais recuado completa-se com o jovem Pieters. Uma vez mais, dando eco ao sentido de prospecção de Luís Freitas Lobo, trata-se de um lateral (defesa) esquerdo formado como central, pelo que sobressai na forma categórica como sai no corte, aguentando o defesa e desarmando na altura certa. No meio-campo, um dos 'sócios' do duplo pivot dá pelo nome de Hutchinson. Ingressou no PSV em 2010/11, depois de 5 temporadas ao serviço do Copenhaga. Sabe dominar a bola, controla posicionalmente a sua zona de marcação e também gosta de subir nos lances de bola parada. A seu lado, Engelaar, o capitão de equipa. Atentemos nas palavras de Luís Freitas Lobo sobre esta 'girafa' canhota: "(...) A sua passada assusta adversários. Alto, pujante e esguio (1,96m. e 92kg.), Engelaar impressiona pela forma como avança com a bola, sendo quase impossível de ser desarmado em lances divididos". No lado direito do ataque, a 'seta' chamada Lens. Chegou esta época ao Philips Stadium, depois de ter dado nas vistas com a camisola do AZ Alkmaar (32 jogos e 12 golos). Na faixa contrária, o grande mago do conjunto: o húngaro Dzsudzsák. Uma espécie de Puskas do séc. XXI. Correndo o risco de tornar-me repetitivo, chamo uma vez mais à berlinda o texto de Luís Freitas Lobo, que nos fala de um ala-esquerdo criativo, rápido e com imaginação na ponta das botas, detentor de um fantástico jogo de cintura, ultrapassando os adversários em velocidade. Meus caros, este é o jogador (camisola n.º 22) do PSV que mais devemos temer. Completando o trio ofensivo, Toivonen. Trata-se de um possante avançado sueco, mas que curiosamente recua no terreno e joga nas costas do avançado de referência, pois prefere pegar no jogo entre-linhas. O ponta-de-lança que falamos é Berg, também sueco como o 'gigante' Toivonen que deambula à sua volta. E qual o seu melhor cartão de visita? Para não variar, basta seguir seguir o link.
Melhores marcadores (Eredivisie-Europa League):
Balázs Dzsudzsák 15-2
Ola Toivonen 13-3
Jeremain Lens 9-1
Jonathan Reis 8-2
Antes de terminar, e ao cuidado da equipa técnica encarnada, chamo a atenção para o seguinte aspecto: a envergadura física da grande maioria dos jogadores que, normalmente, habitam o onze titular. Ora reparem nos números: Isaksson 1,99m-86kg; Manolev 1,85m-75kg; Marcelo 1,91m-85kg; Pieters 1,86m-82kg; Hutchinson 1,85-65kg; Engelaar 1,96m-90kg; Toivonen 1,91m-74kg; Berg 1,84m-77kg. Parecendo que não, o PSV Eindhoven conta com 4 jogadores acima dos 1,90m e só Lens e o húngaro Dzsudzsák, alas criativos e habilidosos, estão abaixo dos 1,80m. Portanto, cuidados redobrados com lances de bola parada, nomeadamente livres indirectos e pontapés de canto.
Caso pretendam aprofundar vários dos aspectos aqui relatados, sugiro o acompanhamento dos textos escritos pelo Rui Malheiro que fará, com toda a certeza, um raio-x bem apurado acerca do PSV Eindhoven.
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