"Joga cada jogo como se estivesses a defender o título de campeão". A frase é atribuída a Angelos Charisteas. Podia ser aplicada aos ídolos da imagem: Paolo Maldini e Rui Costa. Outra, de Patrick Vieira, faz-nos pensar nalguns jogadores que dão tudo pela equipa: "apenas quando transpiras verdadeiramente a camisola é que a mesma se tornará parte de ti". Contudo, a minha preferida é de Lionel Messi: "joga pelo nome na frente da camisola e lembrar-se-ão sempre do nome nas costas".
Em certas alturas, fico a pensar se existe uma razão (racional?) pela qual os adeptos admiram determinados jogadores. Em sentido contrário, porque é que não admitem falhas, de qualquer espécie, em relação a outros? Porque é que Quaresma é, tantas vezes, alvo de assobios, enquanto Lisandro López é merecedor dos maiores elogios? Será pelos golos que o argentino marca? E quando os ídolos da massa associativa são jogadores que pisam terrenos longe da baliza ou até primam pela discrição? O factor de diferenciação encontra eco numa palavra: atitude.
Ontem, ao presenciar a partida do meu clube frente ao Getafe, pude testemunhar esta relação de amor-ódio. Nem sempre os chamados goleadores, ou aqueles jogadores de maior valia técnica, denominados de "artistas", são os mais queridos pelos adeptos. Óbvio que Rui Costa reúne um consenso quase generalizado, mas que dizer de um jogador tipo Bynia, largamente elogiado pela nação benfiquista? O camaronês não se destaca pelo número de golos. Tampouco pela relação com a bola, pois não denota virtuosismo no drible, nem desenvolve jogadas de encantar a plateia. A resposta está, mais uma vez, na atitude. Nas frases de Patrick Vieira e Lionel Messi. Os adeptos de um clube esperam vitórias. Não perdoam é falta de empenho.
No meu entender, um jogador de futebol pode ser definido sob três dimensões: técnica, física e psicológica/mental.
No primeiro caso, os atributos técnicos manifestam-se na recepção, no passe, no cabeceamento, no remate e na qualidade para executar lances de bola parada.
Na segunda situação, valoriza-se a agilidade, a força, a impulsão, a resistência, a velocidade, para citar alguns exemplos.
Para a última dimensão, aquela que mais me interessa de momento, destaco as seguintes características: agressividade, concentração, determinação, inteligência, influência e índice de trabalho. De preferência, misturadas numa "caixinha mágica" a que dou o nome de decisão táctica: saber quando passar a bola; saber como gerir o ritmo; saber como se posicionar, em função dos colegas e dos adversários, da bola e dos espaços; saber como dominar os movimentos de transição. Saber, no fundo, tomar a decisão correcta, no momento certo. Sempre em prol da equipa.
Rui Costa consegue isso tudo com classe. Bynia, por seu lado, cativa pelo empenho. Cada qual, ao seu estilo, joga cada jogo como se estivesse a defender o título de campeão.
Em certas alturas, fico a pensar se existe uma razão (racional?) pela qual os adeptos admiram determinados jogadores. Em sentido contrário, porque é que não admitem falhas, de qualquer espécie, em relação a outros? Porque é que Quaresma é, tantas vezes, alvo de assobios, enquanto Lisandro López é merecedor dos maiores elogios? Será pelos golos que o argentino marca? E quando os ídolos da massa associativa são jogadores que pisam terrenos longe da baliza ou até primam pela discrição? O factor de diferenciação encontra eco numa palavra: atitude.
Ontem, ao presenciar a partida do meu clube frente ao Getafe, pude testemunhar esta relação de amor-ódio. Nem sempre os chamados goleadores, ou aqueles jogadores de maior valia técnica, denominados de "artistas", são os mais queridos pelos adeptos. Óbvio que Rui Costa reúne um consenso quase generalizado, mas que dizer de um jogador tipo Bynia, largamente elogiado pela nação benfiquista? O camaronês não se destaca pelo número de golos. Tampouco pela relação com a bola, pois não denota virtuosismo no drible, nem desenvolve jogadas de encantar a plateia. A resposta está, mais uma vez, na atitude. Nas frases de Patrick Vieira e Lionel Messi. Os adeptos de um clube esperam vitórias. Não perdoam é falta de empenho.
No meu entender, um jogador de futebol pode ser definido sob três dimensões: técnica, física e psicológica/mental.
No primeiro caso, os atributos técnicos manifestam-se na recepção, no passe, no cabeceamento, no remate e na qualidade para executar lances de bola parada.
Na segunda situação, valoriza-se a agilidade, a força, a impulsão, a resistência, a velocidade, para citar alguns exemplos.
Para a última dimensão, aquela que mais me interessa de momento, destaco as seguintes características: agressividade, concentração, determinação, inteligência, influência e índice de trabalho. De preferência, misturadas numa "caixinha mágica" a que dou o nome de decisão táctica: saber quando passar a bola; saber como gerir o ritmo; saber como se posicionar, em função dos colegas e dos adversários, da bola e dos espaços; saber como dominar os movimentos de transição. Saber, no fundo, tomar a decisão correcta, no momento certo. Sempre em prol da equipa.
Rui Costa consegue isso tudo com classe. Bynia, por seu lado, cativa pelo empenho. Cada qual, ao seu estilo, joga cada jogo como se estivesse a defender o título de campeão.
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