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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Pablo, Pablito Aimaaaaaaar...

Difícil traduzir por palavras tanto orgulho e prazer em ver um jogador com o 'manto sagrado' vestido. Dizer, talvez, obrigado?

Obrigado pelo profissionalismo, dentro e fora do campo. Obrigado pelos momentos mágicos que nos proporciona a jogar futebol. Obrigado pela eloquência sempre que decide brindar-nos com algumas frases. Obrigado pela enorme classe. Obrigado pela forma carinhosa como vê e sente o Benfica. Como um de nós. Obrigado!!!

Foto retirada do blogue Dias Úteis.

sábado, 30 de outubro de 2010

Diego Armando Maradona: 50 anos

Hoje, a data é assinalada pelo aniversário do melhor jogador de futebol de todos os tempos: Diego Armando Maradona cumpre 50 anos de idade. Nunca tive a felicidade de presenciar o seu génio ao vivo, mas tive a sorte de acompanhar a sua carreira através da televisão. Uma vida de altos e baixos, de glória e decadência. Porém, o que fica são as lembranças de inigualável magia: golos incríveis, livres certeiros, dribles (as famosas gambetas) magníficos, reportório técnico que nos deixava embasbacados e a perguntar como seria possível existir tanto talento concentrado num só futebolista. Praticamente sozinho, Maradona venceu um Mundial (1986), enquanto em Nápoles - 'parente pobre' de um país dominado pela força e influência de Milan, Inter, Juventus, Roma e Lázio - conquistou Scudettos e colocou uma cidade no mapa do futebol europeu e mundial. Não hesito em afirmar que se Pelé foi Rei, Maradona foi Deus. Não retiro a importância do brasileiro na conquista das copas, mas o argentino jogou na Europa - no exigente Calcio - num tempo feito de marcações individuais e tácticas defensivistas catenaccio. Poderia presentear-vos com imagens e vídeos de El Pibe, mas pecaria sempre por defeito. Pesquisem no You Tube e deliciem-se nesta tarde chuvosa de Outono. Parabéns Diego Armando Maradona. Obrigado por me mostrares a paixão do futebol.

Neste dia, gostaria também de sublinhar um texto de Luís Freitas Lobo que retrata, na perfeição, o que Maradona significa para os amantes do futebol. Deixo-vos uma curta introdução, mas não deixem de clicar no link e ler a totalidade do artigo: "Em qualquer momento ou local que repouse a sua existência, Diego seguirá driblando para a eternidade na minha memória como um desafio ao impossível, rompendo fronteiras no tempo, porque vê-lo jogar, como pibe com a camisola do Argentinos Juniors ou como capitão da selecção de Gardel, foi, para mim, um agnóstico que gosta e respira futebol, a única prova de que Deus existe".

Um pouco fora deste âmbito, embora relacionado com o assunto de cima: o Benfica garantiu, esta sexta-feira, o quinto triunfo consecutivo na Liga, ao derrotar o Paços de Ferreira por 2-0, com os golos a serem obtidos por Pablo Aimar e Alan Kardec, este último de penalty. Já agora, um pequeno aparte: desde que Jorge Jesus é treinador encarnado, de todas as partidas que presenciei no Estádio da Luz, apresento o curioso saldo de 18 jogos e 18 vitórias. Na grande maioria desses confrontos, o 'perfume' futebolístico de Aimar foi contributo decisivo. Ontem, uma vez mais, transformou o relvado da luz num tapete aveludado, enviando ao aniversariante Maradona um 'bilhete com aviso de recepção' para mais tarde recordar. Um lindo presente, de Pibe para Pibe.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Pablo "El Mago" Aimar

Nome completo
Pablo César Aimar
Data de nascimento
03.11.1979 (28 anos)
Nacionalidade
Argentina
Altura: 1,70m
Peso: 63kg
Posição
Médio ofensivo/N.º 10

Clubes:
River Plate (1996-2000); Valência (2000-06) e Saragoça (2006-08)

Currículo:
Selecção (51 jogos): campeão mundial de sub-20; duas vezes campeão sul-americano de sub-20; duas presenças em fases finais de Mundiais (2002 e 2006)
Com o River Plate: 2 títulos Apertura e 1 Clausura; 1 Supertaça sul-americana
Com o Valência: 2 Ligas de Espanha; 1 Taça UEFA; 1 Supertaça Europeia

http://www.pabloaimar.com.ar/

Há que louvar a capacidade negocial de Rui Costa e a forma como a Benfica SAD consegue a contratação de um jogador de qualidade inquestionável. "El Payaso" ou "El Mago" reúne inúmeros atributos técnicos susceptíveis de levar mais adeptos ao estádio, contribuir para o aumento de receitas de merchandising e criar redobrada ilusão pelas vitórias. Palavras como criatividade, certeza no passe e visão de jogo vão começar a fazer parte do vocabulários dos benfiquistas. A "novela" terminou com final feliz. Contornos do negócio:

A Sport Lisboa e Benfica - Futebol, SAD, em cumprimento do Artigo 248.º do Código dos Valores Mobiliários e da alínea i) do artigo 3.º do Regulamento da CMVM n.º 4/2004, informa que adquiriu 100% dos direitos desportivos do jogador Pablo César Aimar ao Real Zaragoza, SAD pelo montante de 6,5 milhões de euros, tendo chegado a um acordo de princípio com o atleta para a celebração de um contrato por 4 épocas desportivas, o qual inclui uma cláusula de rescisão no valor de 20 milhões de euros.

Paradoxalmente, há muito e nada a escrever sobre o jogador. Pablo Aimar é mundialmente conhecido e admirado por todos aqueles que adoram futebol. Fiquem-se com estas linhas: Estreando-se na primeira categoria do River Plate em 1996, ainda antes de completar 17 anos, Aimar estreou-se a marcar com a camisola dos «gallinas» em Fevereiro de 1998. Mas nessa altura já tinha no currículo um título mundial e um sul-americano de sub-20. Jogando como médio ofensivo (o clássico «mediapunta» de que tanto gostam os argentinos) ou segundo avançado, deu nas vistas pela técnica refinada e pela elegância, por contraste com uma planta física pouco imponente.

Em resumo, termino com uma pequena amostra do que levou Diego Maradona a dizer, em tempos, que Aimar era «dos poucos jogadores que me fariam pagar o bilhete para um jogo»:




Fonte: MaisFutebol

segunda-feira, 23 de junho de 2008

A cebola, a prostituta, o palhaço e o maestro

Pausa no Euro'2008.
Pode uma cebola, uma prostituta, um palhaço e um maestro fazerem parte do mesmo filme? A resposta é afirmativa. O Sport Lisboa e Benfica representa o elo comum entre as personagens, como se fosse o fio condutor de várias estórias que se cruzam. Estava aqui um bom tema para Quentin Tarantino. Vamos, então, conhecer os protagonistas desta épico futebolístico.

Comecemos pela cebola. Depois de uma passagem por França, no Paris SG, relança a carreira no universo da águia. Como boa cebola que se preze, fazia chorar os adversários: com as suas arrancadas, dribles e remates para golo. Os habitantes do reino vermelho satisfaziam a gula de vitórias com um belo cozinhado.
Todavia, a cebola queria ser parte activa do prato principal. Não lhe bastava representar o papel principal do refogado. O cozinheiro do reino ainda tentou combinar os ingredientes da melhor forma, mas sabe-se como o excesso de cebola pode prejudicar o paladar final.

Assim, como que por magia, a cebola decide encontrar um prato que sirva as suas pretensões pessoais. No reino do dragão, os seguidores do chefe supremo encontram-se famintos por novas iguarias que satisfaçam o apetite. Depois de meses em lume brando, a cebola ia finalmente sentir o calor de um belo tacho. Infelizmente, quando o prato está conspurcado, não bastam bons ingredientes para fazer uma boa refeição. Depois de renunciar o passado que lhe deu brilho, a cebola assume hábitos burgueses e a prostituição é o caminho escolhido para manter o nível à medida da sua ambição.

Então, onde entra o palhaço? Depois do desaparecimento da cebola, os habitantes do reino vermelho ficaram sem alimentar-se dias seguidos. Em situações mais graves, registaram-se casos de anemia. O contexto assumia proporções sérias e o representante da águia, chef conceituado, sabia que tinha de tomar medidas. Do alto da sua sabedoria, a melhor forma de preencher o vazio do estômago seria através de sorrisos ténues que dariam lugar a gargalhadas contagiantes. Nada como um palhaço para alegrar as hostes e fazer abrir o apetite para um bom naco de carne argentina. De preferência mal passada, pois o sangue alimenta o espírito dos mais inconformados.

Inteligentemente, o representante máximo sabia que os habitantes do reino apreciavam música. Em tempos, não muito remotos, o actual chef de cozinha tinha sido maestro e o palácio vermelho era palco das mais fantásticas actuações. O recital chegava a entusiasmar toda a população. Ao tomar conhecimento que o palhaço dominava pautas musicais, rapidamente foi pedido que assumisse a batuta da orquestra.
Por fim, depois da tempestade, a bonança. Os habitantes, vestidos de vermelho, juntavam-se para o repasto, em alegre cavaqueira e convívio. A comida, mesmo sem cebola, era melhor que nunca. A águia reinava majestosa. A estátua do Deus Eusébio quase dançava ao ritmo do novo maestro.

Posto isto, quero terminar com as seguintes palavras. Sabendo que as convicções fazem parte da personalidade, posso aceitar que um indíviduo vote em diferentes partidos políticos. Mesmo estando em causa contornos de coerência. Também não critico quem muda de emprego, em busca de uma melhor qualidade de vida e compreendo que, depois de um divórcio, seja perfeitamente possível voltar a amar. Em termos gerais, lido bem com a diferença. Respeito opiniões contrárias (desde que bem fundamentadas) e sou tolerante a certos hábitos, gostos e maneira de pensar distintas.

Porém, se há coisa que não suporto são os denominados “vira-casacas”, indivíduos capazes de sair de um clube para, imediatamente a seguir, mudaram-se de armas e bagagens para um rival directo. Quando soube da notícia, fiquei irritado durante uns (longos) trinta segundos. É o tempo que me leva a mudar de opinião, quando verifico a forma como uma pessoa decide tranformar-se em terminal multibanco. Sinto o mais profundo desprezo por tal criatura. Julgo inconcebível o seu comportamento. Não devo ser o único a pensar assim. O pai do Rui Costa deve achar o mesmo.