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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Apresentação: Movimento 'Benfica, Vencer, Vencer'

Como era de esperar, estive ontem presente no Hotel Sheraton e segui com atenção a apresentação pública do 'Movimento'. A sala estava muito bem recheada, com benfiquistas a mais e ar condicionado a menos. Porém, o calor que se fez sentir não deixou esmorecer o apoio.

Obviamente, marcaram presença muitas caras conhecidas: Artur Correia, José Augusto, Mozer, Veloso, Manuel Damásio, Vítor Santos, João Carvalho, Fernando Tavares, José Veiga, Carlos Colaço, Telmo Correia, entre muitas outras. Sendo certo que admiro grande parte dessas figuras, mantenho alguns anti-corpos face a uma ou outra personalidade. No entanto, convém não esquecer que o 'Movimento' é aglutinador: pretende ser de inclusão e não de exclusão. Apreciei os discursos e gostei da moldura humana. Fiquei satisfeito por verificar que há imensos benfiquistas, de vários quadrantes, que clamam por uma alternativa melhor e mais virada para o sucesso desportivo.

Quanto ao candidato, já sabia que o nome de José Eduardo Moniz poderia ser uma forte hipótese e ficaria satisfeito se essa possibilidade se tornasse real. O director-geral da TVI tem trabalho para apresentar, é extremamente competente e bom profissional. Revela habilidade para gerir projectos ambiciosos e sabe liderar um conjunto vasto de pessoas. No fundo, tem uma carreira insuspeita, não cabe no rótulo de 'abutre' ou oportunista, tem visibilidade pública assente numa boa imagem e, também, um discurso cuidado e educado. Ainda por cima é benfiquista, sofre pelo clube e gosta de futebol. Espero que dê certo.

[Vídeo] Apresentação do 'Movimento Benfica, Vencer, Vencer'

[Vídeo] Entrevistas ao 'Movimento Benfica, Vencer, Vencer'

Para terminar, faz sentido colocar a questão: qual o percurso profissional do possível candidato às eleições do Sport Lisboa e Benfica? Vamos conhecer melhor José Eduardo Moniz...

Director de televisão, José Eduardo Moniz nasceu em 1952, nos Açores. A sua ligação ao jornalismo começou aos 18 anos em Lisboa, quando estava a frequentar o primeiro ano da universidade e pediu ao irmão para lhe arranjar qualquer coisa para fazer. Acabou por ir para o Diário Popular como jornalista estagiário e ao fim de seis meses entrou para o quadro do jornal.
Em 1973, editou um livro sobre educação, a área onde trabalhava no jornal, intitulado "A Crise Incógnita na Universidade em Portugal".
Aos 25 anos, José Eduardo Moniz já era coordenador da área de educação no Diário Popular e foi nessa altura que se mudou para a RTP. Foi levado para o canal estatal de televisão por Botelho e Silva, o seu chefe de redacção no Diário Popular, que tinha assumido o cargo de director de informação na RTP. O jornalista açoriano foi convidado a exercer o cargo de chefe-adjunto do departamento de Actualidades, sector onde eram tratadas as entrevistas e as grandes reportagens. Na RTP foi ainda editor-chefe, com a responsabilidade dos telejornais e da informação não-diária, e chefe dos serviços de informação dos Açores, tendo assim regressado à sua terra natal.
Depois voltou a Lisboa e passou a apresentar telejornais após ter substituído um colega ausente. Simultaneamente, José Euardo Moniz foi chefe de departamento de noticiários e subdirector de informação.
Em 1983, devido a mudanças no poder político, passou a desempenhar um papel pouco activo na RTP, mas, em compensação, apresentou as emissões da manhã da Rádio Renascença e foi director da revista Telestar.
Em finais de 1985, regressou aos cargos de chefia na RTP, onde passou a ser director de informação, para ficar na estação televisiva até 1994. Nesse ano, saiu e fundou a produtora de televisão MMM, que realizava trabalhos para a RTP.
Quando ingressou na TVI, para onde foi desempenhar o cargo de director-geral, vendeu a sua participação na produtora MMM, de modo a libertar-se de todos os compromissos externos. O ingresso de Moniz na TVI deu-se numa altura em que este canal privado de televisão atravessava uma grande crise, nomeadamente a nível de audiências. Mas, desde o ano 2000, uma série de programas de sucesso, entre os quais se deve destacar o concurso "Big Brother" e as telenovelas de produção portuguesa, levaram a estação a ser a mais vista em Portugal. A mudança de imagem que José Eduardo Moniz operou na TVI deu assim frutos quase de imediato.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Convocatória: Movimento 'Benfica, Vencer, Vencer'

No seguimento do anúncio da marcação de eleições no Sport Lisboa e Benfica para 03 de Julho, o 'Movimento Benfica, Vencer, Vencer' torna pública a sua apresentação oficial já na próxima 3ª feira, dia 16, pelas 19h30, no Hotel Sheraton, em Lisboa.

Conscientes dos constrangimentos que a decisão de antecipar o acto eleitoral provoca, os responsáveis deste Movimento não podem deixar de alertar todos os associados, adeptos e simpatizantes para uma decisão que contraria a democraticidade da vida do Sport Lisboa e Benfica e corre ao arrepio das mais elementares regras do respeito para com o Clube e os seus.
Este Movimento saberá reagir e dar a mais adequada e firme resposta contra o ataque institucional e emocional que os actuais dirigentes do nosso Clube perpetraram
.

Para todos aqueles que sentem-se manobrados por políticas mesquinhas e projectos de ambição pessoal na defesa dos seus interesses, e não do clube que representam, é fundamental partir para a mobilização geral.

Quem apoia o 'Movimento' ou, pura e simplesmente, não se revê neste Benfica, quer seja neutro, esteja indeciso, ou tão só queira manifestar-se, tem a oportunidade de o fazer. Julgo que é importante mostrar a força do descontentamento e, no próximo dia 16, às portas do Hotel Sheraton, proporcionar uma moldura humana muito considerável.

O Benfica atravessa um momento decisivo: chegou a hora de tentar fazer algo, mais que não seja ir para as ruas defender a história do clube e procurar contribuir para uma alternativa credível e vitoriosa.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Movimento 'Benfica, Vencer, Vencer'

O movimento "Benfica, Vencer, Vencer", cujo principal rosto é o médico João Varandas Fernandes, conta com o apoio de diversas figuras ligadas à vida do clube. João Carvalho e Fernando Tavares, ambos antigos vice-presidentes do clube, assim como José Veiga, também estão ao lado deste grupo, que tem mantido diversas reuniões nos últimos meses.

O último desses encontros aconteceu na última segunda-feira e contou com a presença de cerca de 60 benfiquistas. O movimento será oficialmente apresentado às 19h00 do dia 15 de Junho, num hotel de Lisboa, e pretende criar uma lista alternativa à actual direcção para concorrar às eleições do clube, marcadas para o final do mês de Outubro.

Há algum tempo que tenho mantido contacto privilegiado com o dito movimento, tendo marcado presença na reunião da segunda-feira passada.

Entendo a curiosidade de todos e julgo que os benfiquistas, sócios e adeptos, devem ser convenientemente informados sobre o que diz respeito à vida do clube. Contudo, como devem compreender, existem 'timings' a respeitar. Se tantas vezes criticamos as fugas de informação para a comunicação social, temos de aceitar que o anúncio público do programa e nomes envolvidos tem o seu espaço e tempo próprios.

No entanto, tentarei, na medida do possível, levantar um pouco o véu sobre algumas características do movimento.

Em primeiro lugar, não se trata de nenhuma sociedade secreta, ao estilo dos Illuminati do filme Angels & Demons, até como se comprova pela presença, se não estou enganado, de um ex-presidente de uma Casa do Benfica, convidado para ouvir e debater as linhas gerais da proposta. Tive oportunidade de trocar algumas impressões e posso afirmar que se trata de uma pessoa bem intencionada e conhecedora da realidade benfiquista. Como disse, o movimento tem um espírito democrático e aberto à participação. Levei um amigo que tinha algumas reservas, que gosta de pensar por si próprio, sendo céptico e descrente, tendo ficado muito bem impressionado com as pessoas, o discurso e a forma tranquila como se discute a actualidade encarnada.

Em segundo lugar, volto a pedir alguma paciência. Dentro de pouco tempo será criado um site para o efeito, onde todos serão bem-vindos para dar o seu contributo: debater ideias, sugerir opções de diversa ordem e participar, livremente, com o seu espaço de opinião. Nesse local virtual, ficarão a conhecer algumas das personalidades benfiquistas envolvidas no movimento, assim como os traços gerais do mesmo, nomeadamente as linhas mestras desportivas e económico-financeiras. Espera-se que, mais do que citar problemas, sejam apresentadas soluções. Concerteza, não será tempo perdido. Como foi noticiado, no dia 15 de Junho, numa unidade hoteleira de Lisboa, haverá uma conferência de imprensa, onde o acto terá uma importância pública mais mediática.

Posto isto, quero dizer o seguinte: o movimento pretende captar a atenção dos sócios e adeptos, ao mesmo tempo que quer ganhar força e sustento. Para tal, existe uma ficha de inscrição que não representa nenhum compromisso sério, nem tem carácter vinculativo, funcionado quase como uma espécie de votação numa petição online. Nesta altura, compreendo que muitos queiram aguardar por mais desenvolvimentos. Em princípio, o próprio site terá disponível essa ficha de inscrição online, para que o movimento represente a mola impulsionadora para se tornar uma alternativa válida. No entanto, antecipando-me, e para quem tenha interesse, disponibilizo um exemplar da ficha de inscrição.