A participação do FC Porto nas competições da UEFA da próxima época pode estar comprometida. Esta é a opinião do advogado Cunha Leal, antigo director-executivo da Liga de Clubes, que se baseia no regulamento da Liga dos Campeões para chegar a esta conclusão.
O FC Porto, condenado na perda de seis pontos na presente época, por decisão da Comissão Disciplinar da Liga, por tentativa de corrupção no âmbito do processo Apito Final, decidiu não recorrer da sanção aplicada, tendo o prazo de recurso terminado ontem. Assim, perante o trânsito em julgado da sentença da Liga, os dragões, diz Cunha Leal, «podem caber na alínea D do ponto 1.04 do Regulamento da Liga dos Campeões».
Acho piada quando ouço dizer que o futebol português não consegue atingir o estado de autoregulação. Sinceramente, qual é o espanto? Se nem o próprio país o consegue fazer. Basta ver a forma como as imposições de Bruxelas afectam Portugal, quer se trate de exigências em matéria de rigor orçamental, quer seja direccionado para os pedidos de explicações acerca de obras públicas, como o novo aeroporto de Lisboa.
Já no séc. III A.C. um general romano teve a seguinte tirada: "Há, na parte mais ocidental da Ibéria, um povo muito estranho...não se governa, nem deixa governar". Sem estar a colocar em causa o teor da frase, posso afirmar que tenho orgulho em vários períodos da História de Portugal mas, sinto-me muito mais descansado por dormir em espaço europeu.
Vejamos, então, o que diz a alínea D do ponto 1.04 do Regulamento Disciplinar da UEFA:
Para quem tiver interesse em ler o documento na sua totalidade, pode aceder aqui: Regulations of UEFA Champions League. Até ver, resta-nos aguardar que os clubes directamente interessados procurem clarificação sobre esta matéria junto da Federação Portuguesa de Futebol, que deverá de seguida, de acordo com os regulamentos, pedir um parecer à UEFA. Até lá, simplesmente gozemos o momento.
O FC Porto, condenado na perda de seis pontos na presente época, por decisão da Comissão Disciplinar da Liga, por tentativa de corrupção no âmbito do processo Apito Final, decidiu não recorrer da sanção aplicada, tendo o prazo de recurso terminado ontem. Assim, perante o trânsito em julgado da sentença da Liga, os dragões, diz Cunha Leal, «podem caber na alínea D do ponto 1.04 do Regulamento da Liga dos Campeões».
Acho piada quando ouço dizer que o futebol português não consegue atingir o estado de autoregulação. Sinceramente, qual é o espanto? Se nem o próprio país o consegue fazer. Basta ver a forma como as imposições de Bruxelas afectam Portugal, quer se trate de exigências em matéria de rigor orçamental, quer seja direccionado para os pedidos de explicações acerca de obras públicas, como o novo aeroporto de Lisboa.
Já no séc. III A.C. um general romano teve a seguinte tirada: "Há, na parte mais ocidental da Ibéria, um povo muito estranho...não se governa, nem deixa governar". Sem estar a colocar em causa o teor da frase, posso afirmar que tenho orgulho em vários períodos da História de Portugal mas, sinto-me muito mais descansado por dormir em espaço europeu.
Vejamos, então, o que diz a alínea D do ponto 1.04 do Regulamento Disciplinar da UEFA:
Para quem tiver interesse em ler o documento na sua totalidade, pode aceder aqui: Regulations of UEFA Champions League. Até ver, resta-nos aguardar que os clubes directamente interessados procurem clarificação sobre esta matéria junto da Federação Portuguesa de Futebol, que deverá de seguida, de acordo com os regulamentos, pedir um parecer à UEFA. Até lá, simplesmente gozemos o momento.
2 comentários:
Só digo o seguinte DEUS escreve certo por linhas tortas!!
livraram-se da descida, mas não se livram de serem banidos da Champions league!!
se isto acontecer parabéns á UEFA eu sou português e apesar a equipa do porto mercer ir O Fc do porto não o merece, pelo mesnos assim o guiomarães entra de certeza na champions, VITÓRIA!!!
Seria um balde de água fria para a época quase imaculada que estavam a fazer. Em vez de baterem recordes, arriscam-se a não ir às competições europeias. Por um lado, seria um castigo alternativo e uma espécie de reembolso por os regulamentos não preverem punições piores. Por outro, e nisso tem de haver preocupação, a não presença do Porto nas competições europeias da próxima época pode ser um grave revés nas pretensões portugueses em permanecer nos lugares cimeiros do Ranking nos próximos anos. Sem o Porto, que garantiria certamente alguns pontos, entrará mais uma equipa de segundo nível, que só por milagre alcançará a fase de grupos da UEFA.
Não sou apologista de que os clubes sofram por causa dos seus dirigentes e não me satisfaz minimamente que o Porto e o futebol português sejam prejudicados com tais sanções. Seria mau se tal acontecesse, até porque os verdadeiros responsáveis pela podridão vão continuar impunes.
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