PSV Eindhoven, próximo adversário do Benfica nos quartos-de-final da Liga Europa. Na Dutch Holland Casino Eredivisie 2010/11, com 28 jornadas decorridas, segue líder com 61 pontos (Twente tem 60 e Ajax 55). Nas competições europeias, chegou a esta fase depois de eliminar Lille (dezasseis-avos) e Glasgow Rangers (oitavos-de-final), após ter sido 1.º num grupo formado por Metalist, Sampdória e Debreceni. Confesso que não conheço o PSV em detalhe (não tenho o hábito de acompanhar a liga holandesa ao pormenor), embora esteja familiarizado com a maioria dos jogadores que constituem o onze-base. É o que veremos de seguida...
Na baliza, Isaksson. Internacional sueco, dispensa apresentações. Aliás, em conversas com vários benfiquistas, no início da presente temporada, era uma (hipotética) contratação que muito agradava. Isaksson é sinónimo de guarda-redes difícil de bater. A lateral direito, o búlgaro Manolev. A confiar na análise de Luís Freitas Lobo, trata-se de um defesa ágil, forte fisicamente e que está no auge da sua carreira. A seu lado, o central brasileiro Marcelo. Tem, apenas, 23 anos e veio do Wisla Kraków, depois de formado no Santos. Como companheiro de sector, o experiente Bouma. Internacional pela Holanda, regressou esta época ao clube de origem, após 5 anos a defender as cores do Aston Villa. Por fim, o quarteto mais recuado completa-se com o jovem Pieters. Uma vez mais, dando eco ao sentido de prospecção de Luís Freitas Lobo, trata-se de um lateral (defesa) esquerdo formado como central, pelo que sobressai na forma categórica como sai no corte, aguentando o defesa e desarmando na altura certa. No meio-campo, um dos 'sócios' do duplo pivot dá pelo nome de Hutchinson. Ingressou no PSV em 2010/11, depois de 5 temporadas ao serviço do Copenhaga. Sabe dominar a bola, controla posicionalmente a sua zona de marcação e também gosta de subir nos lances de bola parada. A seu lado, Engelaar, o capitão de equipa. Atentemos nas palavras de Luís Freitas Lobo sobre esta 'girafa' canhota: "(...) A sua passada assusta adversários. Alto, pujante e esguio (1,96m. e 92kg.), Engelaar impressiona pela forma como avança com a bola, sendo quase impossível de ser desarmado em lances divididos". No lado direito do ataque, a 'seta' chamada Lens. Chegou esta época ao Philips Stadium, depois de ter dado nas vistas com a camisola do AZ Alkmaar (32 jogos e 12 golos). Na faixa contrária, o grande mago do conjunto: o húngaro Dzsudzsák. Uma espécie de Puskas do séc. XXI. Correndo o risco de tornar-me repetitivo, chamo uma vez mais à berlinda o texto de Luís Freitas Lobo, que nos fala de um ala-esquerdo criativo, rápido e com imaginação na ponta das botas, detentor de um fantástico jogo de cintura, ultrapassando os adversários em velocidade. Meus caros, este é o jogador (camisola n.º 22) do PSV que mais devemos temer. Completando o trio ofensivo, Toivonen. Trata-se de um possante avançado sueco, mas que curiosamente recua no terreno e joga nas costas do avançado de referência, pois prefere pegar no jogo entre-linhas. O ponta-de-lança que falamos é Berg, também sueco como o 'gigante' Toivonen que deambula à sua volta. E qual o seu melhor cartão de visita? Para não variar, basta seguir seguir o link.
Melhores marcadores (Eredivisie-Europa League):
Balázs Dzsudzsák 15-2
Ola Toivonen 13-3
Jeremain Lens 9-1
Jonathan Reis 8-2
Antes de terminar, e ao cuidado da equipa técnica encarnada, chamo a atenção para o seguinte aspecto: a envergadura física da grande maioria dos jogadores que, normalmente, habitam o onze titular. Ora reparem nos números: Isaksson 1,99m-86kg; Manolev 1,85m-75kg; Marcelo 1,91m-85kg; Pieters 1,86m-82kg; Hutchinson 1,85-65kg; Engelaar 1,96m-90kg; Toivonen 1,91m-74kg; Berg 1,84m-77kg. Parecendo que não, o PSV Eindhoven conta com 4 jogadores acima dos 1,90m e só Lens e o húngaro Dzsudzsák, alas criativos e habilidosos, estão abaixo dos 1,80m. Portanto, cuidados redobrados com lances de bola parada, nomeadamente livres indirectos e pontapés de canto.
Caso pretendam aprofundar vários dos aspectos aqui relatados, sugiro o acompanhamento dos textos escritos pelo Rui Malheiro que fará, com toda a certeza, um raio-x bem apurado acerca do PSV Eindhoven.
Na baliza, Isaksson. Internacional sueco, dispensa apresentações. Aliás, em conversas com vários benfiquistas, no início da presente temporada, era uma (hipotética) contratação que muito agradava. Isaksson é sinónimo de guarda-redes difícil de bater. A lateral direito, o búlgaro Manolev. A confiar na análise de Luís Freitas Lobo, trata-se de um defesa ágil, forte fisicamente e que está no auge da sua carreira. A seu lado, o central brasileiro Marcelo. Tem, apenas, 23 anos e veio do Wisla Kraków, depois de formado no Santos. Como companheiro de sector, o experiente Bouma. Internacional pela Holanda, regressou esta época ao clube de origem, após 5 anos a defender as cores do Aston Villa. Por fim, o quarteto mais recuado completa-se com o jovem Pieters. Uma vez mais, dando eco ao sentido de prospecção de Luís Freitas Lobo, trata-se de um lateral (defesa) esquerdo formado como central, pelo que sobressai na forma categórica como sai no corte, aguentando o defesa e desarmando na altura certa. No meio-campo, um dos 'sócios' do duplo pivot dá pelo nome de Hutchinson. Ingressou no PSV em 2010/11, depois de 5 temporadas ao serviço do Copenhaga. Sabe dominar a bola, controla posicionalmente a sua zona de marcação e também gosta de subir nos lances de bola parada. A seu lado, Engelaar, o capitão de equipa. Atentemos nas palavras de Luís Freitas Lobo sobre esta 'girafa' canhota: "(...) A sua passada assusta adversários. Alto, pujante e esguio (1,96m. e 92kg.), Engelaar impressiona pela forma como avança com a bola, sendo quase impossível de ser desarmado em lances divididos". No lado direito do ataque, a 'seta' chamada Lens. Chegou esta época ao Philips Stadium, depois de ter dado nas vistas com a camisola do AZ Alkmaar (32 jogos e 12 golos). Na faixa contrária, o grande mago do conjunto: o húngaro Dzsudzsák. Uma espécie de Puskas do séc. XXI. Correndo o risco de tornar-me repetitivo, chamo uma vez mais à berlinda o texto de Luís Freitas Lobo, que nos fala de um ala-esquerdo criativo, rápido e com imaginação na ponta das botas, detentor de um fantástico jogo de cintura, ultrapassando os adversários em velocidade. Meus caros, este é o jogador (camisola n.º 22) do PSV que mais devemos temer. Completando o trio ofensivo, Toivonen. Trata-se de um possante avançado sueco, mas que curiosamente recua no terreno e joga nas costas do avançado de referência, pois prefere pegar no jogo entre-linhas. O ponta-de-lança que falamos é Berg, também sueco como o 'gigante' Toivonen que deambula à sua volta. E qual o seu melhor cartão de visita? Para não variar, basta seguir seguir o link.
Melhores marcadores (Eredivisie-Europa League):
Balázs Dzsudzsák 15-2
Ola Toivonen 13-3
Jeremain Lens 9-1
Jonathan Reis 8-2
Antes de terminar, e ao cuidado da equipa técnica encarnada, chamo a atenção para o seguinte aspecto: a envergadura física da grande maioria dos jogadores que, normalmente, habitam o onze titular. Ora reparem nos números: Isaksson 1,99m-86kg; Manolev 1,85m-75kg; Marcelo 1,91m-85kg; Pieters 1,86m-82kg; Hutchinson 1,85-65kg; Engelaar 1,96m-90kg; Toivonen 1,91m-74kg; Berg 1,84m-77kg. Parecendo que não, o PSV Eindhoven conta com 4 jogadores acima dos 1,90m e só Lens e o húngaro Dzsudzsák, alas criativos e habilidosos, estão abaixo dos 1,80m. Portanto, cuidados redobrados com lances de bola parada, nomeadamente livres indirectos e pontapés de canto.
Caso pretendam aprofundar vários dos aspectos aqui relatados, sugiro o acompanhamento dos textos escritos pelo Rui Malheiro que fará, com toda a certeza, um raio-x bem apurado acerca do PSV Eindhoven.
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