quinta-feira, 15 de setembro de 2011

SL Benfica 1-1 Manchester United

Gostei:

- Da moldura humana presente no estádio da Luz. A 'casa cheia' foi sinónimo de uma verdadeira noite europeia;
- Da coreografia preparada para a entrada das equipas, com todo o recinto pintado a encarnado e branco e a gritar, em uníssono, BENFICA BENFICA BENFICA;
- Da atitude dos jogadores presentes no relvado e da sagacidade (maturidade) demonstrada pelo colectivo;
- Do golo do Cardozo. Tudo é magnífico: a assistência de Gaitán, a recepção, o remate de pé direito;
- Da substituição de Ruben Amorim por Nolito, com o único pensamento na vitória;
- Globalmente, da exibição encarnada e do domínio frente a um conjunto que esteve presente em 3 finais da Champions League nos últimos 5 anos. A estatística não mente: o Benfica teve 7+7 remates - à baliza e para fora - (contra 2+2 do Manchester), assim como 9 cantos contra 5 do adversário.

Não gostei:

- Da substituição de Aimar por Matic. Não está em causa a questão individual, mas sim a opção táctica do treinador, pois o Benfica dominava e poderia ter forçado um bocado. Porque não retirar Gaitán, deslocando Witsel para a meia-direita, e colocando Saviola na cancha? Passamos de uma época em que a filosofia dominante assentava (quase) num 4x1x5, para uma nova faceta do treinador algo calculista ou conservadora. Matic? Sim, quando o Benfica fizesse o 2-1.
- Do resultado. Bem sei que o ambiente foi fantástico, a exibição foi mesmo bem conseguida, o ponto conquistado pode ser muito importante (estou naturalmente satisfeito), mas fica aquele sabor amargo de um empate inglório. O Benfica fez por merecer uma vitória.

1 comentário:

João Duarte disse...

Eu na substituição faria diferente da tua sugestão.
Acho que o jogo precisava de um joker.

Tiraria o Gaitan pelo Rodrigo, mas deixava o Witsel no sitio. O Rodrigo ficava na direita mas ordem para fazer diagonais para o centro. Eu sei que não é a posição dele, mas naquele jogo, com aquele adversário e com aquela ambiente, um "puto" daqueles faz impossiveis de forma fácil.

Aimar (ou até o Witsel) a meter bolas rasteiras para ele entrar e cruzamentos da esq para ele entrar ao 2º poste podia funcionar.

Com a vantagem de ao tê-lo do lado direito permitia continuar a segurar o Evra.

Não sei, mas este jogos precisam sempre de uma substituição surpreendente e não de todas 100% racionais.