quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Basileia 0-2 SL Benfica

Desta vez, as palavras iniciais vão direccionadas para os aspectos menos abonatórios retirados da partida de ontem. Ou seja, começo esta crónica pelos minutos finais. Refiro-me, obviamente, à expulsão de Emerson, à lesão de Maxi Pereira e à também expulsão de Jorge Jesus. Em primeiro lugar, o 2.º amarelo mostrado ao brasileiro irá reacender a discussão em torno de Capdevila e fica, agora, a dúvida de quem irá jogar naquela posição. Em segundo lugar, a lesão de Maxi (será grave?), ainda que preocupante, implica menos dores de cabeça porque Amorim pode desempenhar bem a função. Para terminar este preâmbulo, porquê todo aquele stress final, quando a equipa já vencia no terreno do adversário por duas bolas sem resposta?

No entanto, longe de estas palavras serem uma crítica, até porque não tiveram influência directa com uma exibição segura e um resultado animador para os jogos seguintes. Ao contrário do nervosismo demonstrado pelo seu treinador, a equipa teve um comportamento (no relvado) impecável: apreciei a forma tranquila como os elementos mais recuados circulavam a bola; gostei da dinâmica revelada pelo meio-campo nas transições, sabendo gerir o ritmo do jogo em benefício próprio; e, após a surpresa inicial de ver Rodrigo a titular, entusiasmei-me com as movimentações e constantes trocas de bola entre os jogadores mais ofensivos e talentosos.

Em conclusão: observámos uma exibição convincente, traduzida num resultado prometedor para o que resta da competição. Lideramos o grupo com 7 pontos, à frente de Manchester e com a perspectiva de, na Luz, arrumarmos defitivamente com as esperanças do Basileia. Numa altura em que, a toda a hora, os noticiários nos lembram a crise profunda em que vivemos (económica, financeira, social), é agradável intervalar o clima de pessimismo e saborear mais uma vitória europeia. Não há dúvida, Benfica maior que Portugal.

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