Não me tem apetecido escrever. O último artigo data de 30 Junho, já lá vai uma semana. Desde que terminou o Euro’2008, as notícias à volta do futebol não me têm dado motivos para sorrir. Entretanto, depois da vitória da selecção espanhola, destaque para algumas novidades: (i) o Benfica contratou Carlos Martins por 3 milhões de euros; (ii) a novela Pablo Aimar tarda em ter um desfecho positivo; e (iii) as consequências do "Apito Final" demoram a ser concluídas.
Sobre Carlos Martins, não tenho razões para alegrias desmesuradas. Não concordo com a contratação porque, a meu ver, não basta ter jeitinho para jogar à bola. A carreira do jogador mostra incertezas quanto à sua postura profissional. Resta-me acreditar na opinião de Rui Costa e confiar que o centrocampista formado em Alvalade possa constituir uma verdadeira mais-valia.
Quanto ao plantel do Benfica, versão 2008/09, creio que ainda é precipitado retirar conclusões. Há que aguardar pelo desenrolar da novela dos reforços, conhecer quem são os dispensados e ter em conta a possibilidade de algumas vendas. Quando Quique Flores decidir acerca dos 26 jogadores, cá estaremos para elaborar uma apreciação detalhada, posição por posição. Até lá, esperemos por notícias conclusivas.
Chegamos à pior parte, aquela que interessa realmente e que me deprime até à profundeza do meu ser. É escusado repetir os acontecimentos da reunião do Conselho de Justiça da Federação. É perder tempo voltar a escrever sobre o resultado da reunião extraordinária da Direcção da Federação Portuguesa de Futebol. Penso que todos estão actualizados com as cenas dos últimos capítulos. Em caso de desconhecimento, sigam os links anteriores.
Sinceramente, faltam palavras para descrever a enorme vergonha em que se transformou o futebol português. Se pensarmos um bocadinho, nem sequer devíamos estar admirados. Há algum assunto sério que se resolva neste país? Quando o tema diz respeito à justiça, a impotência dos cidadãos é maior que a Sagrada Família de Barcelona. A desconfiança sobre as instituições atinge os limites do insuportável. As figurinhas do dirigismo português mantêm a sua rede de influência. A sua intocabilidade só demonstra que o poder político protege a partilha de interesses. A corrupção grassa (também na sociedade) e, lamentavelmente, nada acontece.
Neste momento, pouco me importa se o Benfica vai contratar o Pablo Aimar, o Saviola ou o Zé Tremoço. Com este futebolzinho de mentira, nem o Manchester United seria campeão. Temo que, mais uma vez, tudo seja esquecido, arrumado numa qualquer gaveta e os senhores da bola continuem a fazer gala da sua arrogância, fumando charutos nos camarotes presidenciais. Nada que espante, caros amigos. Afinal, o "Ballet Rose" teve alguma consequência? O caso "Casa Pia" deu nalguma coisa? O caso "Maddie" chegou a alguma conclusão? Este deve ser o país onde existem mais carimbos por metro quadrado, onde se pode ler: arquivado. É o que temos. A República das Bananas chamada Portugal.
Sobre Carlos Martins, não tenho razões para alegrias desmesuradas. Não concordo com a contratação porque, a meu ver, não basta ter jeitinho para jogar à bola. A carreira do jogador mostra incertezas quanto à sua postura profissional. Resta-me acreditar na opinião de Rui Costa e confiar que o centrocampista formado em Alvalade possa constituir uma verdadeira mais-valia.
Quanto ao plantel do Benfica, versão 2008/09, creio que ainda é precipitado retirar conclusões. Há que aguardar pelo desenrolar da novela dos reforços, conhecer quem são os dispensados e ter em conta a possibilidade de algumas vendas. Quando Quique Flores decidir acerca dos 26 jogadores, cá estaremos para elaborar uma apreciação detalhada, posição por posição. Até lá, esperemos por notícias conclusivas.
Chegamos à pior parte, aquela que interessa realmente e que me deprime até à profundeza do meu ser. É escusado repetir os acontecimentos da reunião do Conselho de Justiça da Federação. É perder tempo voltar a escrever sobre o resultado da reunião extraordinária da Direcção da Federação Portuguesa de Futebol. Penso que todos estão actualizados com as cenas dos últimos capítulos. Em caso de desconhecimento, sigam os links anteriores.
Sinceramente, faltam palavras para descrever a enorme vergonha em que se transformou o futebol português. Se pensarmos um bocadinho, nem sequer devíamos estar admirados. Há algum assunto sério que se resolva neste país? Quando o tema diz respeito à justiça, a impotência dos cidadãos é maior que a Sagrada Família de Barcelona. A desconfiança sobre as instituições atinge os limites do insuportável. As figurinhas do dirigismo português mantêm a sua rede de influência. A sua intocabilidade só demonstra que o poder político protege a partilha de interesses. A corrupção grassa (também na sociedade) e, lamentavelmente, nada acontece.
Neste momento, pouco me importa se o Benfica vai contratar o Pablo Aimar, o Saviola ou o Zé Tremoço. Com este futebolzinho de mentira, nem o Manchester United seria campeão. Temo que, mais uma vez, tudo seja esquecido, arrumado numa qualquer gaveta e os senhores da bola continuem a fazer gala da sua arrogância, fumando charutos nos camarotes presidenciais. Nada que espante, caros amigos. Afinal, o "Ballet Rose" teve alguma consequência? O caso "Casa Pia" deu nalguma coisa? O caso "Maddie" chegou a alguma conclusão? Este deve ser o país onde existem mais carimbos por metro quadrado, onde se pode ler: arquivado. É o que temos. A República das Bananas chamada Portugal.
5 comentários:
É triste mas real. Cada vez mais me interesso pelo futebol internacional. Não fosse a minha paixão clubística e deixava mesmo de ligar a tudo o que se passa neste nosso futebolzinho...
Abraço
Tirando o FC Porto, o futebol neste país é, de facto, um futebolzinho, algo muito pequenino.
Bruno Pinto, de facto, em termos daquilo que tem estado na ordem do dia, o FC Porto é mesmo o maior, ao nível de uma Juventus, etc...
É isso, é isso...
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