segunda-feira, 21 de junho de 2010

Táctica #3: A filosofia de Dunga

Football Fans Know Better

Escrever sobre a selecção brasileira é um acto de coragem. Com um percurso riquíssimo, recheado de vitórias e talentosos jogadores, acaba por ser inglório conceber um texto onde caibam êxitos e emoção à escala planetária. Assim, ao contrário dos artigos anteriores, esta crónica é mais extensa, pois ultrapassa os aspectos meramente tácticos ao contemplar episódios históricos que dão maior substância ao tema.

O Brasil, personificado em técnicos, jogadores, jornalistas e adeptos, de uma forma geral, vive um conflito que se prende com a sua cultura (de vitória) e história futebolística. Sendo capaz de brindar os amantes do futebol com um reportório estético de excelência, o país está habituado a conquistar mundiais: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. Este palmarés e capital artístico representam um catalisador de enorme exigência por parte da opinião pública, implicando um clima de elevada pressão sobre a comitiva destacada na África do Sul. Para milhões de brasileiros, ganhar um Mundial (oferecendo espectáculo) é uma obrigação. Para um, em particular (Dunga), é uma dor de cabeça.

Para ler, no Jabulani.

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