quarta-feira, 23 de junho de 2010

Táctica #4: A "Mannschaft" de Low

Football Fans Know Better

Na presente competição, a Alemanha já provocou sensações distintas: da vitória (do céu) fácil e vibrante sobre a Austrália, até à derrota (ao inferno) algo surpreendente frente à Sérvia. Para o jogo decisivo perante o Gana, adversário de respeito e líder do grupo D com 4 pontos, a dúvida coloca-se: que Alemanha teremos a oportunidade de observar? Estou em crer que estaremos diante de uma equipa autoritária e potente, embora com uma tarefa que se afigura complicada: exige-se que as habituais virtudes germânicas, máxima frieza e concentração, aliadas a um futebol mais latinizado, estejam a um nível apurado. À partida, essa face dominadora mais visível será suficiente para o objectivo chamado oitavos-de-final.

Estruturada em 4x2x3x1, Joaquim Low adoptou novos atributos associados a um futebol mais elaborado do ponto de vista técnico, porém sem descaracterizar a matriz habitual da Alemanha. Mantendo-se fiel à identidade futebolística de selecções antecessoras, o seleccionador tem conseguido esculpir um novo conceito futebolístico, assente em valores emergentes com uma abordagem ao jogo mais criativa. Refiro-me, obviamente, aos jovens talentos Mezut Ozil e Thomas Muller que, mesclados com jogadores mais experientes, dão um toque extra de rebeldia a um coelctivo que sempre se regozijou por características mais disciplinadas, mas igualmente louváveis. Vale a pena desenvolver alguns pontos fundamentais que espelham a nova concepção da "Mannschaft".

Para ler, no Jabulani.

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