Antes de analisar as incidências do derby, uma certeza: neste espaço não é suposto comentar os lances polémicos e as decisões de arbitragem. Deixo essa perspectiva para programas do tipo O Dia Seguinte.
Como lhe competia, o Sporting entrou com vontade de ganhar o jogo. Os primeiros quinze a vinte minutos fizeram lembrar a visita do Dragão e, mais uma vez, Vukcevic mostrou porque é considerada a melhor contratação dos leões. Tal como frente ao FC Porto, o golo surgiu cedo, o ânimo apoderou-se das bancadas, mas desta feita a toada inicial foi perdendo fulgor. Para o melhor período leonino muito contribuíu a dinâmica do flanco esquerdo: Grimi dava profundidade, Izmailov descaía para a faixa e, também, Vukcevic encostava ao lado canhoto. Dava ideia que o relvado estava inclinado, mas o Benfica – principalmente Nélson – sentiram muitas dificuldades para tapar aquele corredor. José António Camacho pressentiu o perigo e trocou, posicionalmente, Cristián Rodríguez com o apagado Di María, passando o uruguaio a travar duelos individuais com Grimi, enquanto Maxi Pereira basculava no auxílio a Nélson. Curiosamente, no final da 1.ª parte a estatística revelava bons indicadores para o lado visitante: o Benfica teve maior percentagem de posse de bola (52%), desenvolveu mais ataques e dispôs de mais remates à baliza. O resultado justificava-se.
No segundo período, comprovou-se o habitual nestas situações: a equipa da casa a procurar obter vantagem o mais rapidamente possível; o adversário a suster o ímpeto inicial, espreitando contra-ataques venenosos. Sendo verdade que o Sporting criou algumas oportunidades para se colocar em vantagem, por um motivo ou por outro, os minutos foram passando e o golo nunca apareceu. Nesse aspecto, Quim revelou-se obstáculo intransponível e, com o passar do tempo, o Benfica soube equilibrar as operações a meio-campo e ameaçar o último reduto leonino. Após a expulsão de Nélson, o domínio de jogo voltou a acentuar-se a favor dos da casa, mas nem as alterações de Paulo Bento tiveram o condão de despertar a equipa para o forcing final. O discernimento já não era muito e a confiança foi-se apagando. Se houvesse um vencedor, teria que ser o Sporting, mas o resultado aceita-se porque o Benfica não se limitou a estacionar o autocarro e o pragmatismo também é uma virtude.
Relativamente à disputa pelo acesso à champions league, vejamos o ponto de situação actual e quais as partidas de carácter mais decisivo:
J.ª 22 Vit. Guimarães - Sporting
J.ª 26 Vit. Setúbal - FC Porto
J.ª 27 FC Porto - Benfica
J.ª 28 Vit. Guimarães - FC Porto
J.ª 30 Benfica - Vit. Setúbal
Taça: o sorteio
Sporting-Benfica e V. Setúbal-F.C. Porto são os jogos das meias-finais da Taça de Portugal, segundo ditou o sorteio realizado esta segunda-feira em Lisboa.
Os jogos das meias-finais estão marcados para 16 de Abril, uma quarta-feira.
Como lhe competia, o Sporting entrou com vontade de ganhar o jogo. Os primeiros quinze a vinte minutos fizeram lembrar a visita do Dragão e, mais uma vez, Vukcevic mostrou porque é considerada a melhor contratação dos leões. Tal como frente ao FC Porto, o golo surgiu cedo, o ânimo apoderou-se das bancadas, mas desta feita a toada inicial foi perdendo fulgor. Para o melhor período leonino muito contribuíu a dinâmica do flanco esquerdo: Grimi dava profundidade, Izmailov descaía para a faixa e, também, Vukcevic encostava ao lado canhoto. Dava ideia que o relvado estava inclinado, mas o Benfica – principalmente Nélson – sentiram muitas dificuldades para tapar aquele corredor. José António Camacho pressentiu o perigo e trocou, posicionalmente, Cristián Rodríguez com o apagado Di María, passando o uruguaio a travar duelos individuais com Grimi, enquanto Maxi Pereira basculava no auxílio a Nélson. Curiosamente, no final da 1.ª parte a estatística revelava bons indicadores para o lado visitante: o Benfica teve maior percentagem de posse de bola (52%), desenvolveu mais ataques e dispôs de mais remates à baliza. O resultado justificava-se.
No segundo período, comprovou-se o habitual nestas situações: a equipa da casa a procurar obter vantagem o mais rapidamente possível; o adversário a suster o ímpeto inicial, espreitando contra-ataques venenosos. Sendo verdade que o Sporting criou algumas oportunidades para se colocar em vantagem, por um motivo ou por outro, os minutos foram passando e o golo nunca apareceu. Nesse aspecto, Quim revelou-se obstáculo intransponível e, com o passar do tempo, o Benfica soube equilibrar as operações a meio-campo e ameaçar o último reduto leonino. Após a expulsão de Nélson, o domínio de jogo voltou a acentuar-se a favor dos da casa, mas nem as alterações de Paulo Bento tiveram o condão de despertar a equipa para o forcing final. O discernimento já não era muito e a confiança foi-se apagando. Se houvesse um vencedor, teria que ser o Sporting, mas o resultado aceita-se porque o Benfica não se limitou a estacionar o autocarro e o pragmatismo também é uma virtude.
Relativamente à disputa pelo acesso à champions league, vejamos o ponto de situação actual e quais as partidas de carácter mais decisivo:
J.ª 22 Vit. Guimarães - Sporting
J.ª 26 Vit. Setúbal - FC Porto
J.ª 27 FC Porto - Benfica
J.ª 28 Vit. Guimarães - FC Porto
J.ª 30 Benfica - Vit. Setúbal
Taça: o sorteio
Sporting-Benfica e V. Setúbal-F.C. Porto são os jogos das meias-finais da Taça de Portugal, segundo ditou o sorteio realizado esta segunda-feira em Lisboa.
Os jogos das meias-finais estão marcados para 16 de Abril, uma quarta-feira.
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