Como resultado do meu contacto para o programa 'Trio D'Ataque', o conhecido cineasta, produtor, argumentista, colunista, professor, entre o desempenho de outras actividades de cariz cultural, respondeu à minha interpelação de terça-feira à noite. Sinceramente, nunca esperei que a minha reflexão escrita produzisse efeitos palpáveis. Todavia, hoje de manhã, ao chegar ao emprego, fiquei deveras surpreendido quando abri o endereço de correio electrónico.
Exige o meu bom senso que afirme o seguinte: apesar do artigo anterior deixar implícito um tom mais crítico, nada me move contra António-Pedro Vasconcelos. Trata-se de uma pessoa respeitável, com gostos que partilho (livros e vinhos, por exemplo) e com uma postura humana e social que não me atrevo sequer a contestar. Provavelmente pelo facto de dar manifesta importância aos aspectos positivos da sua personalidade é que me sinto 'ferido' pela prática da crítica constante e exacerbada, não dando o benefício da dúvida ao projecto encetado por Rui Costa. Já quanto ao desempenho do presidente, parece-me que estamos em clara sintonia.
Sendo assim, espero que o visado no título desta entrada não se importe que disponibilize publicamente a sua resposta. Penso que não cumpre requisitos de confidencialidade e só vem corroborar a opinião transmitida diversas vezes no programa 'Trio D'Ataque'. Contudo, caso o solicite, não hesitarei em retirar o texto que se segue:
"Caro amigo e consócio.
Também concordo consigo sobre a necessidade de estabilidade no Benfica, mas isso não pode ser pretexto para perpetuar a asneira e o desperdício. Ao dispensar Fernando Santos, à primeira jornada, ele que tinha feito uma época extraordinária para os jogadores de que dispunha, a quem foram tirados trunfos essenciais (Simão, Miccoli, Karagounis, Manuel Fernandes) em plena preparação, que pôs o Benfica, finalmente, a jogar num modelo de jogo ganhador; e ao portar-se de maneira indigna com Veiga, que revelou ser um director desportivo com espírito ganhador e um grande benfiquista, ao contrário do Presidente que nunca na vida foi benfiquista, foi Vieira quem criou instabilidade: O Benfica, com Veiga e Trapatoni e sem equipa, tinha ganho um campeonato, com Veiga e Koeman (um péssimo treinador, que desprezou o campeonato para se concentrar na Champions, que lhe dava maior visibilidade), fomos aos quartos de final da Champions, com Veiga e Santos e sem jogadores, disputámos o campeonato até à última jornada e fomos aos quartos de final da UEFA, sem Luisão e sem Simão. Daí em diante tem sido o descalabro. O que vamos fazer? Em nome da estabilidade deixar que se delapide financeiramente o clube e que o Glorioso se afunde num pântano de derrotas humilhantes e num ciclo de decadência irreparável? Não. É preciso dispensar o Quique com justa causa, exigir eleições antecipadas para que a nova época, para quem ganhar em Outubro, não esteja comprometida por esta direcção, esperar que apareçam benfiquistas sérios, competentes e que não se sirvam do clube para se promover. Se for o Vieira, que os benfiqusitas não lhe deêm um novo cheque em branco, obrigando-o desta vez a fazer as escolhas certas para o clube e para a SAD, para o futebol e para as outras modalidades.
Saudações benfiquistas,
A-PV"
Exige o meu bom senso que afirme o seguinte: apesar do artigo anterior deixar implícito um tom mais crítico, nada me move contra António-Pedro Vasconcelos. Trata-se de uma pessoa respeitável, com gostos que partilho (livros e vinhos, por exemplo) e com uma postura humana e social que não me atrevo sequer a contestar. Provavelmente pelo facto de dar manifesta importância aos aspectos positivos da sua personalidade é que me sinto 'ferido' pela prática da crítica constante e exacerbada, não dando o benefício da dúvida ao projecto encetado por Rui Costa. Já quanto ao desempenho do presidente, parece-me que estamos em clara sintonia.
Sendo assim, espero que o visado no título desta entrada não se importe que disponibilize publicamente a sua resposta. Penso que não cumpre requisitos de confidencialidade e só vem corroborar a opinião transmitida diversas vezes no programa 'Trio D'Ataque'. Contudo, caso o solicite, não hesitarei em retirar o texto que se segue:
"Caro amigo e consócio.
Também concordo consigo sobre a necessidade de estabilidade no Benfica, mas isso não pode ser pretexto para perpetuar a asneira e o desperdício. Ao dispensar Fernando Santos, à primeira jornada, ele que tinha feito uma época extraordinária para os jogadores de que dispunha, a quem foram tirados trunfos essenciais (Simão, Miccoli, Karagounis, Manuel Fernandes) em plena preparação, que pôs o Benfica, finalmente, a jogar num modelo de jogo ganhador; e ao portar-se de maneira indigna com Veiga, que revelou ser um director desportivo com espírito ganhador e um grande benfiquista, ao contrário do Presidente que nunca na vida foi benfiquista, foi Vieira quem criou instabilidade: O Benfica, com Veiga e Trapatoni e sem equipa, tinha ganho um campeonato, com Veiga e Koeman (um péssimo treinador, que desprezou o campeonato para se concentrar na Champions, que lhe dava maior visibilidade), fomos aos quartos de final da Champions, com Veiga e Santos e sem jogadores, disputámos o campeonato até à última jornada e fomos aos quartos de final da UEFA, sem Luisão e sem Simão. Daí em diante tem sido o descalabro. O que vamos fazer? Em nome da estabilidade deixar que se delapide financeiramente o clube e que o Glorioso se afunde num pântano de derrotas humilhantes e num ciclo de decadência irreparável? Não. É preciso dispensar o Quique com justa causa, exigir eleições antecipadas para que a nova época, para quem ganhar em Outubro, não esteja comprometida por esta direcção, esperar que apareçam benfiquistas sérios, competentes e que não se sirvam do clube para se promover. Se for o Vieira, que os benfiqusitas não lhe deêm um novo cheque em branco, obrigando-o desta vez a fazer as escolhas certas para o clube e para a SAD, para o futebol e para as outras modalidades.
Saudações benfiquistas,
A-PV"
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