sábado, 20 de junho de 2009

Estatutos do Sport Lisboa e Benfica

Adeptos e sócios encarnados, por acaso conhecem os estatutos do Sport Lisboa e Benfica? Para compensar essa possível lacuna, e porque o cenário actual de eleições antecipadas coloca imensas dúvidas sobre assuntos da máxima importância, resolvi fazer o upload do respectivo documento em formato pdf, o qual pode ser acedido clicando no link anterior.

Desde já, até servindo como exemplo, disponibilizo aqui alguns artigos que revelam pontos considerados sensíveis:

ARTIGO 33º

1. Quando os órgãos sociais estejam demissionários, atinjam o final do seu mandato ou este esteja extinto nos termos dos estatutos, os seus membros continuarão a desempenhar os respectivos cargos, até serem substituídos.
2. Do incumprimento do disposto no número anterior resultará a impossibilidade de, durante seis anos, poder desempenhar qualquer cargo nos orgãos sociais, salvo se, para tanto, hajam concorrido razões de força maior, devidamente justificadas.

ARTIGO 68º

5. Caso as contas apresentadas pela direcção sejam reprovadas, total ou parcialmente, pela assembleia geral, a direcção tem um prazo de 15 dias para proceder à elaboração de novas contas.
6. A reprovação das novas contas, resultantes da situação prevista no n.º 5 deste artigo por parte da assembleia geral implica a imediata demissão da direcção, procedendo-se a eleições intercalares para este orgão, nos termos do artigo 31º.

Agradecimentos, e menção especial, ao blogue A Besta Vermelha pela informação partilhada sobre um tema tão relevante.

14 comentários:

Catenaccio disse...

Sigmund,

A forma reles de se TENTAR desvirtuar o processo democrático já foi efectuada com a queda (injustificada) dos orgãos sociais e com a consequente marcação de eleições antecipadas.

Ricardo disse...

De facto, é sublime, sigmund. Chamas "forma reles de se tentar desvirtuar o processo democrático" ao post do Catenaccio mas nem uma palavra sobre a atitude de Vieira, antecipando as eleições em Junho, depois de ter negado essa opção e tendo apenas optado por ela quando lhe apertaram os calos, abdicando assim e retirando aos benfiquistas o direito de discutirem o Benfica e poderem optar pela melhor solução depois de uma campanha normal.

Brilhante.

Ricardo disse...

Escreves bem e sabes argumentar.

Portanto, vou partir do princípio que não te interessa, por seres apoiante de Vieira, ver a realidade tal como ela é (neste caso, foi).

Porque acho que não vale a pena argumentar e defender uma coisa absolutamente óbvia: esta atitude manchou indelevelmente o nome do clube. Desonrou a cultura democrática que este clube sempre teve, mesmo quando o país não a tinha.

Se escolhes não perceber isso, terás as tuas razões. Não te faças é de ingénuo com essa conversa demagógica, que para essa campanha eu não dou.

aguiaR disse...

eu voto para PRESIDENTE no sr Luis Filipe Vieira o resto e blá blá para entreter os blogs dos donos ..
FORÇA PRESIDENTE FORÇA VIEIRA .

Xelb disse...

Catenaccio:
Parece-me que os verdadeiros objectivos de toda esta guerra foram perfeitanmente explicados por Vítor Serpa na crónica de A Bola de hoje. Está lá tudo...

Catenaccio disse...

Xelb,

Hoje não comprei "A Bola" e não li a crónica de Vítor Serpa...

Unknown disse...

RESPOSTAS:
'Felipes' do século XXI em nova tentativa de tomada do poder.

José Eduardo Moniz seria apenas a ponta do icebergue Complexa operação visava direitos televisivos 'Privatização' da SAD seria o passo seguinte.
Entre 1580 e 1640, o reino de Portugal foi dirigido pela dinastia dos Felipes, ao mesmo tempo reis de Espanha. Quase cinco séculos volvidos, do lado de lá da fronteira o alvo não foi o comércio das especiarias nem a criação da Invencível Armada, mas a entrada, pela porta dos fundos, no Sport Lisboa e Benfica.Agora que a poeira vai assentando começam a ficar mais nítidos os contornos que estiveram por de trás do aparecimento de José Eduardo Moniz como candidato à presidência do Benfica. Fontes altamente colocadas no clube da Luz contaram a A BOLA pormenores de uma operação bem gizada, que apenas não se concretizou por não ter sido reunido, em tempo útil, o dinheiro pedido pelo Grupo Prisa, detentor de parte do capital da Mediacapital/TVI, para vender as acções que detém, avaliadas em 500 milhões de euros.
A Prisa, grupo de comunicação espanhol com ligações ao Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) tem atravessado grandes dificuldades em virtude da crise mundial, facto que a levou a ver com bons olhos a alienação de parte importante da TVI. A Prisa em processo de fusão consumado com a Mediapro, outra entidade espanhola com interesses particulares nos direitos dos jogos de futebol, está a criar uma empresa mais dinâmica e vocacionada para este rentável nicho de mercado.
Há uns meses, a Prisa, numa fase aguda de dificuldades, aceitou vender por um valor ligeiramente mais baixo as acções avaliadas em 500 milhões de euros à Cofina, um dos principais grupos de media portugueses. A Cofina (que viu chumbada a sua pretensão de deter um «quinto canal»), para proceder a esta operação pediu um financiamento no valor total à Caixa Geral de Depósitos (CGD), que viria a chumbá-lo. Mais recentemente, a CGD fixou em 200 milhões de euros a verba com que estava disposta a financiar a operação da Cofina. Perante este cenário, esteve em cima da mesa a possibilidade do restante dinheiro ser suportado quer pela Prisa (ficando assim a Cofina com uma participação menor) e uma outra empresa nacional com interesses televisivos, que não a Olivedesportos.(continua)

Unknown disse...

Continuação:
Perante a possibilidade de José Eduardo Moniz vir a ser presidente do Benfica neste quadro, tornar-se-ia muito fácil à TVI adquirir os direitos televisivos dos jogos do Benfica, vendidos à Olivedesportos, até 2013, pela irrisória quantia de oito milhões de euros/época.
Desta forma, ao mesmo tempo que a Cofina ficava numa posição de força na TVI, a nova empresa Prisa/Mediapro poderia tomar conta da marca-Benfica, a mais cobiçada, em Portugal.
Aliás, a mesma fonte do Benfica que colocou A BOLA a par destes desenvolvimentos que a direcção encarnada vinha a monitorizar há algum tempo, revelou que o boss da Cofina, eng. Paulo Fernandes, através da Tvtel, que detém, fez uma proposta de exploração, antes do arranque da Benfica TV, pela qual pagaria aos encarnados um milhão de euros líquidos por ano. O Benfica recusou esta possibilidade e aí se encontra a explicação, segundo a mesma fonte, para o facto de Luís Filipe Vieira não ter falado nos jornais mais representativos do grupo (Correio da Manhã e Record) e ter referido expressamente o nome do eng. Paulo Fernandes, quando revelou alguns ataques que o Benfica estaria a sofrer e uma perseguição pessoal que lhe estava a ser feita.
Assim, e para encerrar este capítulo, fontes benfiquistas não têm dúvidas em afirmar que o clube esteve em risco de ser «tomado de assalto» pelos espanhóis, desejosos de deitar mão aos direitos televisivos do Benfica, o que viria alterar o panorama das tv's nacionais, com prejuízo da RTP, da SIC e da SportTv.
A SAD DO BENFICA

Paralelamente a este objectivo referente aos direitos televisivos, havia outro, segundo as mesmas fontes, de ordem desportiva. Podia ser feito por duas vias, partindo sempre do princípio de que o Benfica, ao contrário do que actualmente sucede, passaria a estar disposto a alienar a maioria que detém na SAD.
Assim se explicariam os contactos feitos por José Veiga (que ficaria com o futebol) junto de um grupo asiático com ligação indirecta a Stanley Ho e de um outro grupo angolano. Seria, no fundo, abrir a 'privatização' ao futebol do Benfica, colocando--o nas mãos de investidores puros e duros e retirando-o de todo e qualquer controlo dos sócios.
Caso as eleições fossem em Outubro, esta estratégia teria pernas para andar, mais a mais se fosse complementada com uma acção concertada de desgaste da Direcção, junto dos sócios, até esse momento, muito fácil de fazer — tocando nos pontos certos e catequizando cirurgicamente alguns elementos... — mais a mais se os resultados desportivos não fossPROCESSO EM MARCHA

Porém, apesar do anúncio de José Eduardo Moniz de sair de cena, não se pense que este é um processo acabado. Há uma providência cautelar colocada (de um alegado apoiante de Bruno Carvalho que, entretanto, diz não saber de quem se trata nem estar interessado em que as eleições sejam adiadas) em tribunal pedindo o adiamento do acto eleitoral para Outubro.
Neste momento algumas coisas parecem absolutamente claras:
a) A enorme apetência pelos direitos televisivos do Benfica;
b ) a vontade da Cofina entrar na TVI;
c ) o interesse no negócio da Prisa/Mediapro;
d ) um projecto bem articulado, que entregaria a marca Benfica maioritariamente aos espanhóis e possibilitaria a venda da SAD a investidores externos.
As fontes contactadas por A BOLA garantem que, apesar de todo este esclarecimento, susceptível de explicar aos sócios o que realmente se terá passado, ainda há mais pormenores que poderão, em breve vir a lume.
em satisfatórios.

Jornal a BOLA

Malak disse...

Eu tenho uma cópia dos estatutos e o artigo 31 é bem explicito...agora
vamos ver o que isto vai dar com esta providência cautelar,para quem fala de manobras para bom entendedor....

Catenaccio disse...

Penso que este artigo diz tudo:

A caneta de aluguer

Quando não se está a refastelar em almoçaradas ou jantaradas (habitualmente pagas) no restaurante Catedral, no estádio da Luz, José Manuel Delgado é a voz do "dono" nas páginas do jornal “A Bola”. Isto é do conhecimento geral e portanto não espanta muito. No entanto, e como nos últimos tempos, a estratégia do “dono” é a do vale tudo, Delgado lança hoje nas páginas do jornal onde escreve, uma teoria da conspiração digna de poder – com um pouco mais de esforço, diga-se – dar corpo a uma série televisiva que possa ombrear com um qualquer prison break. A história que Delgado conta começa logo com um título pomposamente ridículo, fazendo alusão a um período da história do país – o período filipino e a um assalto espanhol ao Sport Lisboa e Benfica. Segundo fontes altamente colocadas – não se sabe muito bem onde, mas também não interessa muito – haveria uma operação, altamente complexa – de facto, a complexidade da tese é tanta que não se chega a perceber grande coisa da mesma – com várias entidades, fusões entre elas, algumas dessas fusões encontrando-se ainda no plano das previsões, empréstimos bancários. Enfim, uma salganhada apenas passível de ser engendrada por um jornalista (?!) como Delgado. A coisa mete a Prisa, a Cofina, a Mediacapital/TVI, uma tal de Mediapro, outras entidades que ainda não existem, e por aí fora, pelo meio José Eduardo Moniz é, para o articulista, o facilitador do negócio que viabilizaria a venda dos direitos televisivos dos jogos do Benfica à TVI. E Delgado até adianta, sem explicar como lá chega, o valor da negociata – oito milhões de euros / época!! Mas a tese não fica por aqui, não, isto ainda não é nada. Segundo as mesmas fontes “altamente colocadas”, O futebol do Benfica com Moniz seria colocado nas mãos de investidores privados…mais uma vez, a caneta de aluguer de Vieira se esquece de, para uma conclusão desta espécie, estabelecer um nexo de causalidade minimamente congruente e coerente, basta a garantia das fontes e da sua alegada boa “colocação”. Isto é o jornalismo que se pratica no jornal que em tempos chegou a ser uma referência da comunicação social, e até, da cultura portuguesa.

Mas José Manuel Delgado, não contente ainda com esta história fabulosa, na última página do jornal, no seu habitual espaço de opinião, tem o fantástico descaramento de pedir ao presidente demissionário da Assembleia Geral – aquele que compactuou com o maior golpe anti-democrático que o Benfica já viveu – para que seja benevolente para com Bruno Carvalho, no sentido de permitir a viabilização da sua candidatura, isto em nome da tradição democrática do clube, que merece ter um acto eleitoral que não seja de candidato único. Dá para acreditar nisto?!!

Publicado em: http://www.apenasfutebol.blogspot.com/

Constantino disse...

Já pouco resta dizer acerca das pseudo eleições do SLB. Se todos os actos durange os 8 anos de vigência vieirista não chegassem, com magnificas classificações da equipa principal de futebol, 1 campeonato, 4 terceiros lugares, 1 quarto lugar e 2 segundos (mais de metade da direcção vieira foi abaixo do 3º) a trapalhada das eleições deu um ar ainda mais azevedista à coisa. Vale e Azevedo, com todos os seus defeitos foi ao menos democraticamente irrepreensivel, não antecipou eleições, reconheceu a derrota e deu-se à humilhação de entregar publicamente as acções do SLB (com isto não o defendo, atenção).Mas a estocada final no vieirismo, aquilo que o torna absolutamente azevedista é proclamar em entrevista na SIC "benfica vai voltar aos titulos". Se em 8 anos tem 1 reles campeonato, como podem os benfiquistas ir atras deste cherne por ele prometer "titulos"? Se fosse conversa de oposição entendia-se, mas ser a propria direcção a dize-lo é populismo barato.

Palhacito disse...

o que eu acho é que estas eleições estão a ter um efeito negativo no benfica: já estão a meter benfiquistas contra benfiquistas... só por isso, estou contente que esta porcaria fique resolvida já em julho e não apenas em outubro...

Jorge Diogo disse...

Amigo, só para dizer viva o LFV.
Grande presidente para continuar á frente do barco, depois manda o pantera tirar a providencia cautelar.
Como diz o teu amigo Paulo Santos, o clube está bem e recomenda-se, e não olhem para o que o Porto faz.

SouBenfiquista.com disse...

Saudações Gloriosas,

Venho apresentar o site www.soubenfiquista.com

As últimas dos blogs e fórums Benfiquistas, as notícias oficiais do Sport Lisboa e Benfica, as referências da imprensa mundial ao Glorioso, os links para os sites Benfiquistas e de interesse Benfiquista.

Viva o Benfica