
Esta lenda do futebol benfiquista e da selecção portuguesa debatia-se há vários anos contra uma doença e acabou por não resistir. O antigo atleta e treinador, natural de Torres Novas, despontou para a ribalta precisamente no emblema da Luz, para o qual se transferiu em 1959, com 20 anos, e acabaria por deixar o seu nome ligado a alguns dos mais marcantes momentos da história benfiquista, participando em três finais da Taça dos Clubes Campeões Europeus (1963, 1965 e 1968). Conquistou nove campeonatos e seis Taças de Portugal. Passou ainda por V. Setúbal e Estoril-Praia, pendurando as "chuteiras" apenas aos 42 anos de idade, com a impressionante marca de 217 golos em 384 partidas.
Com José Torres morreu uma parte da história do Sport Lisboa e Benfica. À família e amigos, as mais sentidas condolências.
1 comentário:
Há homens que têm o seu lugar reservado no Olimpo. Enquanto o país vivia numa letargia, havia alguém que insistia em erguer o nome de Portugal aos olhos do mundo na saudosa década de ouro do futebol português - a época de 60. A epopeia de José Torres e dos amigos Coluna, Cavém, Germano, Águas, José Augusto, Simões, Eusébio e Costa Pereira foi gloriosa. A maneira despretensiosa e romântica como o torrejano representava a Selecção nacional é um exemplo para os dias de hoje. A Torre inabalável do castelo encarnado só sucumbiu perante o esquecimento, mas para já, a minha memória distingue claramente quem ajudou a alicerçar o SL Benfica e dar ânimo a tantos portugueses sedentos de auto-estima.
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